quarta-feira, 30 de março de 2011

TÔ NAMORANDO






Namorando uma vidinha simples, um aconchego de fim de noite, um cappuccino com canela ! 







Tô namorando uma calma inebriante, um coração aos pulos e muitos suspiros saudosos...







Namorando noites de conchinhas,










dias com cara de preguiça e tardes de espera










   





Tô namorando um final de semana com filme, pipoca com manteiga e claro, Coca-Cola !!!














Namorando um sofá confortável, um abajour delicado e um tapete fofinho !









Tô namorando um bom vinho tinto,com um gorgonzolla











e uma Nutella de sobremesa


                                                           






Namorando uma banheira quentinha, 








um pijaminha de flanela e um cobertor 
















Tô namorando a vivacidade da minha cria, o carinho que tanto nos une e a persistência de mantê-los no bom caminho...















Tô namorando uma cozinha rústica, uma mesa bem posta e uma comidinha caseira !












Namorando receber meus amigos em casa, músicas prá recordar, e muito, muito do que falar ! 














 
Tô namorando um jardim com flores, uma árvore com sombra e uma poltrona prá ler...

 









Tô namorando um quintal com horta, e um pedacinho de grama








                                               
e passarinhos ao meu redor !









                                                     
                                                          É, tô mesmo NAMORANDO...rsrsrsrs !!!

quarta-feira, 23 de março de 2011

PORQUE OS AMORES SE PERDEM



O mais difícil de entender quando os amores acabam são os porquês.
Por que duas pessoas que se encontraram e se encantaram, viveram um amor que parecia  indestrutível, se separam? 







Por que o amor geralmente acaba de um lado só e é o outro que fica chorando e querendo entender as razões?
Amores deveriam ser eternos, mas nem sempre são.

 





Costumo comparar casais a chave e fechadura. Nem toda chave abre todas as portas e é necessário encontrar aquela exata que vai se encaixar perfeitamente e tudo será possível. Mas a gente acredita que cada vez que alguém toca nosso coração e entra, que é definitivo. Um casal que se apaixona de início, sem que um tenha tido o tempo de desnudar o outro nas suas verdades, acredita nessa chama e até briga por ela muitas vezes.




E cria-se sonhos, planeja-se o futuro... enquanto isso os dias vão passando, toma-se menos cuidado em manter a magia e a parte dos dois que é mais sonhadora começa a sentir-se incomodada. Dá medo. Medo de ter que olhar bem nos olhos da realidade e dizer: acabou! Medo de ter que se confessar a si próprio que ainda não foi aquela vez! Medo da solidão, de ter que recomeçar...



 

Não são as decepções que matam o amor. Se assim fosse, não existiriam perdões e reconciliações. O que mata o amor é simplesmente a tomada de consciência de que o outro não é o ser sonhado. É como acordar depois de um longo sono e lindos sonhos. O outro está ali, é a mesma pessoa, mas aquela neblina que dava a impressão de irrealidade já não mais existe.




E isso não acontece da noite para o dia, como se costuma pensar. É algo que vem com os dias, os hábitos, as monotonias. Um percebe, o outro não. Um começa a se sentir angustiado e o outro continua acreditando ou finge que acredita. 





E quando a gota que faz transbordar o vaso, chega é o mundo todo que desmorona. Porém, tudo não fica definitivamente perdido. Sobra de um lado a dor e os porquês, um resto de amor que teima em ficar no fundo como o vinho envelhecido na garrafa e do outro o coração dividido por não poder reparar erros cometidos e a vontade de continuar em busca de outros horizontes.



 
  
Sobra para os dois a ternura e a lembrança dos momentos passados juntos. Por que corta-se relacionamentos, mas não se apaga momentos, mesmo que a gente queira. Vivido é vivido, feliz ou infelizmente.





Inútil é querer resgatar um amor que resolveu partir pra outras direções. Quanto mais apega-se, mais ele se afasta. E quanto mais se afasta, mais dói no outro a incompreensão. É uma roda da qual é difícil de sair. E é uma pena, pois os corações não merecem isso.


   

Quando a questão é amor, não existe justo ou injusto. Existe o que ama e o que não ama mais. Precisamos aceitar que o outro não tenha os mesmos sentimentos, mesmo se isso nos faz mal, por que se o amor não for livre para se instalar onde realmente deseja, ele perde toda a razão de ser.



Letícia Thompson
 

domingo, 13 de março de 2011





 O verdadeiro amor não traz consigo sofrimento, ciúmes ou orgulho. Amar é dar o melhor de si sem necessidade de propriedade ou retribuições. Quem ama confia, respeita e perdoa.